quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Denominações.

A falta é normal e necessária. Mas ninguém sentia a 'falta' da loucura que ela expressava. Era loucura querer ser diferente das irmãs? Sair andando e não voltar? Fazer poesia com objetos? Isso é loucura?
Loucura, dizia ela, era viver em uma casa em que sua figura e representatividade masculina era um homem bêbado que batia na frágil e corajosa figura materna que ali residia. Citava ela figuras, pois após o abandono do "lar", não lhe cabia palavras tão amorosas como pai e mãe.
Amor então, foi o que ela procurou para repor a falta que sentia, culpa daquele sistema falido, denominado pela novela das oito de "família". Amor é o que procurava, e amor era a falta.
De tantos namorados, tão diferentes uns dos outros, aquele era apenas mais um, e que ela sabia que era necessária a falta, e por ser necessária tornava-se normal.
Sorte ou azar, ela lidava racionalmente com o que sentia. E o chamou de goiaba um dia. Mas a goiaba se travestiu de banana, e essa fruta ela não suportou. Imaturidade? Frieza? Loucura?
Loucura com certeza. E loucura, ela citava, é um dia errar, conhecer os abismos da confusão e tristeza, conhecer a maldade nos corações dos homens, e depois de tornar-se lúcida, se conhecer e aprender, e assim, errar de novo, e de novo, e de novo, e de novo... Aquilo era loucura. Nunca mais voltou ao "lar". E nunca mais quis saber do 'banana'.

2 comentários:

Anônimo disse...

a goiaba que transmutou-se em banana... dá história das mais malucas uahuehaueh

Loucura tu não conhece ainda =) nem eu... loucura será o dia que você, queijinho minas, conhecer seu goiabada... pra viver a tal Doce história de Amor, como Romeu e Julieta.. =P

enquanto tu procura teu goiabada =) eu procuro minha queijo uaheuahueh

enquanto isso, agente troca figurinhas poéticas, quem sabe até publicamos um livro =DD

Anônimo disse...

ps. né não.. dona Estela ;) uaheuahe