quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Diversão e último gole

Ela era uma menina muito bonitinha. Alegre, ele a achava perfeita. Queria entender como podia, uma garota gostar tanto de futebol assim como ele. Ela era um tanto sorridente, mas indecisa nas escolhas. De tanto divertir os rapazes, esqueceu-se de divertir a si mesma.
E um dia foi ter com a sorte uma partida, uma diversão. A menina já conhecia o garoto, e ele era um tanto quanto ela de engraçadinho.
Deu presentes, que esta recusou. Ofereceu flores, que ela, por respeito (a quem não se sabe) aceitou. E assim, de presentes, chocolates, danças, viagens, bebidas e beijos, ela o divertiu, sem deixa-lo a divertir.
Caso foi que a sorte resolveu ter com ela uma outra vez. Embaralhou as cartas e jogou na mesa os naipes do destino. Ela era tão engraçadinha que o amor dele não a fez perceber a indecisão que tomava a alma da menina. Pois, de bonita e engraçada, perfeita e indecisa, ela tinha um mesmo tanto de medrosa.
E então, a um ponto de ganhar a partida, como a sorte a deixava, a garota deu uma de desentendida. Levantou-se da mesa, tomou sua dose (aquela de tequila) e acabou ali, com o jogo. Perdeu para e a própria sorte. Esta última, triste, foi embora amaldiçoando a possibilidade que um dia deu, de mão beijada, a uma garota medrosa... de ser feliz. E ele, assistiu a tudo de camarote, gritou à sorte que de seu lado nunca saia, para voltar à garota.
Mas a sorte não quis saber. deixou assim, a menina ser bonita como queria, um tanto engraçadinha, que passou seus dias a divertir os rapazes por quem ela nem conhecia.
Quanto a ele, anda a procurar, junto a sorte ao seu lado, outros sorrisos engraçados, que não fogem mais após o primeiro gole!

Um comentário:

Anônimo disse...

bebeu tequila e foi embora!? isso costuma gerar um resultado diferente em rolês a dois =)