Acostumado com sucrilhos no prato né muleque?
Diz não, você chora! Diz não, você chora! Diz não, você berra! Bate pé.
Dizem sim, você manda quem te ajuda pra pqp.
E sai correndo torrar nas ruas tudo que ganhou: dinheiro, lembranças, brinquedos, amor, amizade, raciocínio.
Depois que você torra tudo, volta com o rabinho por entre as pernas dizendo que é apenas mais um ser humano que erra.
Erra sim. Erra uma. Erra duas. Erra três vezes. Você erra. E diz estar arrependido e querer aprender.
Aí todo mundo perdoa, você volta pro quente da sua cama, pro seu sucrilhos no prato, pros seus instrumentos e pros seus amigos que sempre te perdoam.
Diz não, você chora. Diz não, você faz um samba. Diz não, você bate o pé. Diz não, você manda tomar no cu.
E sai correndo gastando tudo que a vida te tirou e te deu novamente.
Até quando?
Até você não ter mais quem te dizer sim e não. Ou melhor, até você não se lembrar mais quem é quem.
Ou melhor. Até quando você decidir, afinal, o sucrilhos é seu!
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