quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Da próxima vez...

Da próxima vez, não me diga que tem alguém afim de você além de mim.
Não largue minha mão quando sentir perigo. Me abrace quando eu sentir frio.
Da próxima vez, elogie meu cabelo, não é sempre que eu o arrumo para alguém.
Não tire a caneta da minha mão, nem tente ler o que eu escrevo pra você.
Da próxima vez, me abrace de todas as formas, e dance comigo a música
mais esquisita da noite. Me encante, mais do que já me propõe.
Da próxima vez, acenda meu cigarro, olhe nos meus olhos. Me deixe sem graça.
Não duvide de minhas palavras. Não diga que sou livre, e que você tem medo disso.
Da próxima vez, deixe seu cachecol comigo. E não pegue resfriado. Fico preocupada.
Não me lembre, que tem alguém afim de você além de mim.
Também não me lembre que eu tenho alguém, além de você.
Da próxima vez, sussurre coisas impossíveis e proibidas no meu ouvido.
Depois solte uma risada, que me deixe mais envergonhada do que antes.
Da próxima vez não diga que está cansado. E se disser para irmos para um hotel,
me arraste para lá. Eu irei aceitar.
Não suba no ônibus, nem entre no metrô. Não me deixe sozinha.
Da próxima vez, não faça nada do que eu te disse.
Não seria você.

Um comentário:

---- / / ---- disse...

Numa próxima vez: desligue o cigarro, acenda o rádio. Ou faça o contrário, faça como quiser; como tiver que fazer, mas não como as conveniências mandam e sim, como quiser.

Muito bom o blog!

gostei do bilhetinho da mãe e da histórinha de como viu o namorado e como aconteceu cada encontro. tá nos meus favoritos!